“CONFESSO QUE BEBI – JAGUAR DE BAR EM BAR”

Curiosidades • 15/01/19 às 17h59

“CONFESSO QUE BEBI – JAGUAR DE BAR EM BAR”

Confira:

“É uma coisa, digamos, muito subjetiva. Recebi, recentemente, um folheto enviado pelo Garrido, um dos donos do Pirajá, do qual sou suspeito para falar porque desenhei o cardápio.
Ele é também sócio do Original, que em 99 foi considerado pela crítica especializada o melhor chope de Sampa. O autor do texto sabe das coisas. Os cuidados com o barril, o colarinho cremoso, três dedos, nem mais nem menos. Transcrevo o texto: "Que ninguém se engane, o colarinho não é vilão e sim um saboroso cobertor que preserva a temperatura e evita a oxidação do líquido." Os cuidados com a serpentina, a temperatura perfeita, um grau, por aí. O copo certo, de parede fina, boca larga e cristalino, resfriado com gelo antes de receber o líquido dourado, lavado com sabão neutro e muita água. O tirador do chope, maestro absoluto, controlando a temperatura e a pressão do gás, senão o chope desanda. O garçom equilibrista, psicólogo, confidente e confessor que absolve sem penitência os nossos pecados e, sem impor sua presença, zela por nós.
O ideal é o que chamo de garçom automático, por exemplo, o Chico do Bar Brasil, na Lapa. Sento na mesa e nem preciso pedir, ele já vai trazendo a caldereta na pressão, com 0 Steinhager antes e o Underberg depois. Com uma memória de computador, conhece as preferências de cada freguês. “

Fonte: trecho do livro “Confesso que Bebi – Jaguar de bar em bar”, ed Record 2001

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